segunda-feira, 27 de maio de 2013

Influência midiática na política

Seja no jornal impresso, no rádio, na televisão e mais recentemente na internet, a mídia em modos gerais sempre teve a responsabilidade de informar com o máximo de detalhes possíveis, buscando a maneira mais rápida e eficaz de publicar as informações a seus espectadores.

Bom, essa sempre foi a ideia apresentada, mas será que tudo isso é verdade? Partindo do princípio que a mídia é gerida por pessoas, será possível serem todos confiáveis? E o mais importante, o público alvo analisa com esse critério, ou simplesmente concorda com o que lhe é informado?

Com certeza já ouvimos falar sobre mídia esquerdista, imprensa direitista, jornais pró-governo e por ai vai.  O jogo de interesses nas relações de poder são omitidos a grande massa, enquanto cada cidadão segue sua rotina. 

Informações e política são caminhos para alcançar o poder, andam juntas, conhecem os atalhos e quando necessário sabem manipular. Por um lado, um vive de alarmar as ocorrências, enquanto o outro evita os problemas. Quando uma crise é instaurada independente do tema, questionamentos aparecem, perguntas são feitas e muitas vezes “panos quentes” são jogados sobre a situação.

Existem teorias de que a mídia já decidiu muitos resultados de eleições, como nos anos 90 em que o jovem visionário e inicialmente desconhecido se tornou Presidente da República, pouco tempo depois, a barbárie de seus atos foram tamanha, que jovens idealistas de cara pintada saíram as ruas exigindo sua renuncia.

Não suficiente, na década seguinte a publicidade a favor do sindicalista foi tão grande que finalmente alguém que de fato representa os trabalhadores (ou pelo menos deveria ser assim) conquistou a maioria da nação. Mas como nesse mundo nada é de graça, depois de um tempo vimos o preço salgado do resultado, mesadas generosas foram distribuídas aos bons filhos que fizeram bem o seu trabalho. Mensalões entregues ao vento, dólares contabilizados em roupas íntimas, bate-bocas acalorados, e até agora ninguém punido. Digo ninguém quando na verdade foram muitos, quase todos, os contribuintes, são os que pagam calados a conta da corrupção.

É interessante perceber também como uma situação anula a outra, em dado momento uma pandemia de dengue é alardeada, pessoas morrendo como se fosse uma guerra e de repente tudo se acalma, tudo muda, afinal a copa do mundo vai começar, vamos juntos torcer pelo Brasil, afinal esse é nosso direito, temos que mostrar o quanto somos patriotas, até o Aedes aegypti separou sua amarelinha para vibrar rumo a mais um título.

Mídia e política vivem uma relação de amor e ódio, uma precisa da outra, contudo nós cidadãos que sofremos diretamente com as conseqüências desse casamento em busca de uma vida digna, o que nos é assegurado pela constituição, devemos AGIR e não simplesmente nos acomodarmos com o que nos é transmitido e regulamentado, pois infelizmente chegamos a um patamar em que aqueles que nos representam, em nada nos favorecem.


"Dando-nos as opiniões dos ignorantes, (o jornalismo) nos coloca em contato com a ignorância de toda a comunidade."

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do que você tem medo?


Dentre tantos sentimentos que temos talvez esse seja o mais difícil de lidar. Mas qual a razão para tantos medos? Por que são tão distintos e nos afetam tanto? Se pesquisarmos o assunto, encontraremos respostas como questões instintivas, traumas, condicionamentos, timidez, dentre outros.

Começam na infância, a partir de reflexos e mecanismos naturais de defesa que temos durante todo o período de nossas vidas. Depois ganham contexto, assimilados em formas existentes como bichos, insetos, animais peçonhentos, e aqueles que fazem parte do nosso imaginário, como o monstro que se esconde embaixo da cama, dentro do armário ou ainda o clássico “bicho-papão”.

Com o passar do tempo os medos mudam, na adolescência sentimos receio em não sermos agradáveis, aceitos, notados, desejados e até amados, principalmente por novos amigos e pessoas. É a fase em que as maiores transformações físicas acontecem, dificultando nossa maneira de pensar, agir e tomar decisões. Desenvolvemos o medo de não sermos correspondidos, se seremos ou conquistaremos o amor da pessoa pretendida, se nossos beijos e carícias atenderão as expectativas.

Na juventude e fase adulta, as coisas não se tornam mais fáceis, nosso ego nos engana e acreditamos na ideia de que o medo é coisa do passado, mas mal nos damos conta que as concepções apenas mudam. Se você perguntar a um adulto se ele tem medo do escuro, o mesmo provavelmente zombará e desdenhará de você, entretanto questione-o sobre as contas que vencerão no final do mês, antes mesmo de ouvir a resposta, sua expressão facial dirá tudo.

Às vezes o que para uns é uma coisa tão sutil e natural, para outros é motivo de receios e fobias que resultam em procrastinação e falta de atitude. Enquanto que uns analisam ou até brincam com cobras e aranhas, outros sequer ousam a chegar perto de uma, nem mesmo consideram o Homem-Aranha um herói.

Como controlar nossos medos é um grande desafio exercido diariamente, pois se partirmos do princípio que não sabemos o que acontecerá no futuro como poderemos controlá-lo? A resposta é simples, e talvez muitos já o conheça, viva o presente para construir o futuro. Em vez de medo, procure ter fé, em você mesmo, em sua capacidade e principalmente em Deus, afinal, a coragem é a principal ferramenta para enfrentar nossos mais recônditos medos.



Não aprendeu a lição da vida quem não domina o medo de cada dia.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Conhecimento específico x Conhecimento geral


Um pouco de muito, ou muito de pouco? Eis a questão. Com a complexidade da vida moderna e a exigência da “multifuncionalidade” dos seres humanos, aparentemente é nossa obrigação, aprender e saber de tudo. A pressão por aumento de resultados e redução de custos, a escassez de tempo e a busca por competência em executar determinadas tarefas, são itens básicos e críticos que reforçam a tese de pessoas com “super poderes” e capazes de qualquer coisa.

O conhecimento geral é difundido no começo de nossas vidas através das escolas, aprendemos como somar, subtrair, conjugar verbos, criar textos, histórias de descobrimentos, guerras, planícies, planaltos e por ai vai. Entretanto aprendemos superficialmente sem profundidade de conteúdo, talvez por falta de tempo para se aprender tanta coisa, ou falta de vontade e interesse político-social para mudar todo um sistema educacional, que tem se mostrado cada vez mais ineficiente.

Com o advento da internet, e a alta velocidade das informações temos mais acessos a assuntos gerais, porém temos que ter cautela, afinal o conteúdo oferecido na maioria das vezes é muito vago, além da questão da confiabilidade das informações.  

É irônico imaginar que aprendemos tantas coisas no nosso desenvolvimento e depois somos direcionados a conhecimentos específicos em determinado ramo ou segmento. Temos que optar por uma profissão e nos empenhar para termos o máximo de conhecimento possível direcionado ao que escolhemos.

O mercado de trabalho cada vez mais exigente e concorrido devido a oferta excessiva de mão-de-obra, deseja escolher sempre os profissionais mais bem preparados e experientes, pois redução de custos e tempo em preparar um funcionário qualificado, é uma estratégia muito adotada pelas empresa nos dias de hoje.

E como a concorrência só aumenta, as futuras gerações cada vez mais precoces no processo de aprendizado, tendem a reterem mais informações e como a velocidade disso só aumenta faltará tempo e espaço mental para que haja aprofundamento no conhecimento adquirido.

Seja específico ou geral conhecimento nunca é demais, deve ser encarado como direito e não como dever, prazeroso e não doloroso, essencial e não frívolo. Lembre-se que somado ao tempo e a dedicação, o conhecimento tirou o homem da idade da pedra para os maiores índices de avanços que conhecemos. Se você tem algum tipo de restrição em conhecer algo novo, faça uma tentativa em aprender, você só terá a ganhar.





Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Persistência

Dentre tantas características necessárias para alcançarmos um objetivo, essa sem dúvida é o mais essencial. Circunstâncias negativas são constantes, contratempos são rotineiros, causando desânimo e perda de foco naquilo que se deseja. CONTINUE LENDO.

Quando criamos um plano de ação, seja para a vida pessoal, profissional, financeira, temos o cuidado de analisar as minúcias que compõem plano. Detalhamos o que precisamos, quais recursos utilizar, o que deveremos investir, seja capital, pessoas, tempo, ou ainda o conjunto de todos. Bem, todo plano de ação demanda empenho e aplicação por parte dos envolvidos para que seja executado da maneira que se espera. CONTINUE LENDO.

Entretanto, por mais bem preparados nos julgamos estar, eventualidades são inevitáveis. Questionamos-nos por que isso acontece, se planejamos errado, se em algum momento nos deixamos agir por impulso e não analisamos a situação em toda sua plenitude necessária, enfim, argumentos não faltam para justificar nossa derrota temporária. CONTINUE LENDO.

Neste momento, nos deparamos com diversas situações e principalmente emoções. Milhares de pensamentos nos passam pela cabeça, nos questionamos se o que foi planejado terá futuro, se produzirá o retorno esperado, e se não estivermos psicologicamente preparados, o desanimo e a vontade de desistência fatalmente predominarão. CONTINUE LENDO.

Contudo, essa é a situação em que separamos os “homens dos meninos”, conhecemos aqueles que apenas agem por impulso momentâneo, e outros que são regidos por uma força interior intensa e que os movem ao caminho da vitória, independente da circunstância. Esse grupo seleto de pessoas diferenciadas, possuem uma característica fundamental, a persistência, que os divergem dos demais, proporcionando-lhes alcançar seus objetivos e desejos pessoais. CONTINUE LENDO.

Agora, como persistir após uma derrota? Onde encontrar motivação para dar sequência em um planejamento que se mostrou ineficaz? Nessas horas devemos primeiramente ter controle emocional e nos certificarmos se é isso mesmo que nós queremos, aliás, isso deve ser determinado na concepção da ideia, assim quando nos depararmos com um problema a persistência será colocada em prática. CONTINUE LENDO.

Desejos, ideias, talentos, recursos, não são suficientes, se ao primeiro passo de dificuldade não nos dispusermos a persistir em busca do que queremos, a persistência mostrará ao universo que por mais que existam obstáculos, nunca nos daremos por vencidos, a fim de provar que nossos sonhos e objetivos são maiores do qualquer obstáculo. CONTINUE LENDO.

A história costuma ser ilustrada com feitos fantásticos de pessoas extraordinárias, entretanto raramente nos presenciamos com relatos sobre as inúmeras derrotas temporárias que os mesmos tiveram, o quanto persistiram até conseguirem o que desejavam. O amigo leitor deve me perdoar por repetir um exemplo também neste texto mas, persistir mais de 10 mil vezes em um mesmo projeto até desempenhá-lo com a eficiência desejada é um feito além das expectativas até para os mais capacitados e otimistas. O protagonista desse feito foi Thomas A. Edison, um dos maiores inventores de todos os tempos, que não se rendeu até criar a lâmpada incandescente. CONTINUE LENDO.

Analisando os fatos, constatamos que a persistência é uma questão de escolha, muitos desistem, poucos continuam, entretanto o resultado é óbvio, quem para pelo caminho vê seus sonhos diluírem como papel na água, e os que não medem esforços para tornar os desejos em realidade, um dia apesar das adversidades, alcançará o triunfo. CONTINUE LENDO.

Se você leu o texto até o final, PARABÉNS, você acaba de ter uma pequena comprovação de que é PERSISTENTE. E disso somos todos capazes, basta lutarmos com fé e confiança.




A persistência é o menor caminho do êxito.