Um pouco de muito, ou muito de pouco? Eis a questão. Com a
complexidade da vida moderna e a exigência da “multifuncionalidade” dos seres
humanos, aparentemente é nossa obrigação, aprender e saber de tudo. A pressão
por aumento de resultados e redução de custos, a escassez de tempo e a busca
por competência em executar determinadas tarefas, são itens básicos e críticos
que reforçam a tese de pessoas com “super poderes” e capazes de qualquer coisa.
O conhecimento geral é difundido no começo de nossas vidas através
das escolas, aprendemos como somar, subtrair, conjugar verbos, criar textos, histórias
de descobrimentos, guerras, planícies, planaltos e por ai vai. Entretanto
aprendemos superficialmente sem profundidade de conteúdo, talvez por falta de
tempo para se aprender tanta coisa, ou falta de vontade e interesse
político-social para mudar todo um sistema educacional, que tem se mostrado
cada vez mais ineficiente.
Com o advento da internet, e a alta velocidade das
informações temos mais acessos a assuntos gerais, porém temos que ter cautela,
afinal o conteúdo oferecido na maioria das vezes é muito vago, além da questão da
confiabilidade das informações.
É irônico imaginar que aprendemos tantas coisas no nosso
desenvolvimento e depois somos direcionados a conhecimentos específicos em determinado
ramo ou segmento. Temos que optar por uma profissão e nos empenhar para termos
o máximo de conhecimento possível direcionado ao que escolhemos.
O mercado de trabalho cada vez mais exigente e concorrido
devido a oferta excessiva de mão-de-obra, deseja escolher sempre os
profissionais mais bem preparados e experientes, pois redução de custos e tempo
em preparar um funcionário qualificado, é uma estratégia muito adotada pelas empresa
nos dias de hoje.
E como a concorrência só aumenta, as futuras gerações cada
vez mais precoces no processo de aprendizado, tendem a reterem mais informações
e como a velocidade disso só aumenta faltará tempo e espaço mental para que
haja aprofundamento no conhecimento adquirido.
Seja específico ou geral conhecimento nunca é demais, deve
ser encarado como direito e não como dever, prazeroso e não doloroso, essencial
e não frívolo. Lembre-se que somado ao tempo e a dedicação, o conhecimento
tirou o homem da idade da pedra para os maiores índices de avanços que
conhecemos. Se você tem algum tipo de restrição em conhecer algo novo, faça uma
tentativa em aprender, você só terá a ganhar.
Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito
conhecimento, que se sintam humildes.
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