segunda-feira, 13 de maio de 2013

Conhecimento específico x Conhecimento geral


Um pouco de muito, ou muito de pouco? Eis a questão. Com a complexidade da vida moderna e a exigência da “multifuncionalidade” dos seres humanos, aparentemente é nossa obrigação, aprender e saber de tudo. A pressão por aumento de resultados e redução de custos, a escassez de tempo e a busca por competência em executar determinadas tarefas, são itens básicos e críticos que reforçam a tese de pessoas com “super poderes” e capazes de qualquer coisa.

O conhecimento geral é difundido no começo de nossas vidas através das escolas, aprendemos como somar, subtrair, conjugar verbos, criar textos, histórias de descobrimentos, guerras, planícies, planaltos e por ai vai. Entretanto aprendemos superficialmente sem profundidade de conteúdo, talvez por falta de tempo para se aprender tanta coisa, ou falta de vontade e interesse político-social para mudar todo um sistema educacional, que tem se mostrado cada vez mais ineficiente.

Com o advento da internet, e a alta velocidade das informações temos mais acessos a assuntos gerais, porém temos que ter cautela, afinal o conteúdo oferecido na maioria das vezes é muito vago, além da questão da confiabilidade das informações.  

É irônico imaginar que aprendemos tantas coisas no nosso desenvolvimento e depois somos direcionados a conhecimentos específicos em determinado ramo ou segmento. Temos que optar por uma profissão e nos empenhar para termos o máximo de conhecimento possível direcionado ao que escolhemos.

O mercado de trabalho cada vez mais exigente e concorrido devido a oferta excessiva de mão-de-obra, deseja escolher sempre os profissionais mais bem preparados e experientes, pois redução de custos e tempo em preparar um funcionário qualificado, é uma estratégia muito adotada pelas empresa nos dias de hoje.

E como a concorrência só aumenta, as futuras gerações cada vez mais precoces no processo de aprendizado, tendem a reterem mais informações e como a velocidade disso só aumenta faltará tempo e espaço mental para que haja aprofundamento no conhecimento adquirido.

Seja específico ou geral conhecimento nunca é demais, deve ser encarado como direito e não como dever, prazeroso e não doloroso, essencial e não frívolo. Lembre-se que somado ao tempo e a dedicação, o conhecimento tirou o homem da idade da pedra para os maiores índices de avanços que conhecemos. Se você tem algum tipo de restrição em conhecer algo novo, faça uma tentativa em aprender, você só terá a ganhar.





Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes.

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