segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Previna-se, proteja-se

No mês de outubro de cada ano, as cores cedem espaço para a predominância do rosa. Sem preconceitos e ideias pejorativas, muitos aderem como uma forma de lembrete ou recordação importante, afinal é o período de incentivo à prevenção ao câncer de mama. Mulheres do mundo todo se unem com o propósito de alertar sobre métodos preventivos e de vigilância constante.

O movimento teve início nos Estados Unidos durante os anos 90, onde apenas alguns estados americanos, tinham pequenos atos isolados que refletissem sobre o assunto. Com o tempo, o movimento ganhou força e o Congresso americano decretou outubro como o mês de combate ao câncer de mama. A ideia fora tão bem concebida, que muitos países ao redor do globo aderiram ao movimento. O Brasil teve sua primeira manifestação no ano de 2002, quando o obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, ganhou uma iluminação especial de cor rosa, marca esta, que é predominante como maneira de chamar a devida atenção ao combate ao câncer de mama.

Mas quando a prevenção é demasiada tarde e os exames de mamografia detectam um quadro nocivo, uma longa jornada de luta e perseverança em prol da vida se inicia. Exames periódicos, medicamentos fortes e nauseantes, tratamentos rígidos, quimioterapia e radioterapia. Vaidade ganha novo contexto, cabelos caem, físico sofre mais fraco, quase anoréxico. Dá-lhe soro e mais medicamentos, algumas privações, enfim... Só quem passa, sente na pele quais são os efeitos e processos do martírio, em busca de uma possível cura.

Aproveitando o gancho, nos deparamos não só com mulheres com problemas de câncer, mas também homens, além de idosos e crianças. Isso mesmo, em alguns casos, até os pequenos inocentes padecem, mesmo não entendendo a razão do problema. Seja ela qual for, a doença não escolhe, gênero, raça, crença ou idade. Ela se instala no organismo de maneira sorrateira e se manifesta, as vezes levando ao fim, vidas que apenas começaram, ou que vão cedo demais.

E pior do que o estado de enfermidade é a falta de respeito com as necessidades de quem urgentemente necessita de auxílio. Vemos constantemente, inúmeros casos em que pessoas morrem nas filas e nos leitos hospitalares, por não terem tratamentos adequados. Em alguns casos de injustiça, as maiores doenças são a pobreza. Pessoas não dispõem de recursos que custeiem um tratamento particular e adequado. E quanto aos líderes governistas, esta reflexão não merece ser manchada com algo tão pútrido.

Mas há pessoas que encaram a doença como um desafio, um obstáculo a ser superado. Uma chance de buscar o autoconhecimento e desenvolver o controle da situação. Pessoas neste estágio entendem que aquele pode ser o último dia, um último momento, uma única chance, os derradeiros suspiros. Com isso, elas se agarram a qualquer manifestação de vida. A simples presença das pessoas amadas, os cantos dos pássaros, a brisa suave do vento. Cada detalhe que deixamos para observar depois é de imediato percebido por aqueles que entendem a possibilidade de não possuírem uma segunda chance, para apreciar as coisas belas que a vida tem a oferecer. 

Se você é mulher, previna-se PERIODICAMENTE, não apenas neste mês. E se você não pertencer a este grupo, cuide das flores que o rodeiam. Fale com elas e insista na prevenção. Somos todos unidos na luta contra o câncer.


Mulher! No toque das mãos. Nos exames convencionais ou digitais. Fazendo a prevenção... Sempre há solução!
Gisele Paiva, vencedora do concurso, “Melhor frase ou slogan sobre à prevenção do câncer de mama”. 


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