Lindas, sensíveis, dinâmicas, atenciosas, inteligentes,
guerreiras, apaixonantes... Mulheres. Sim, podemos resumir tamanhas qualidades
em apenas uma palavra. São tantas; são mães, filhas, avós, tias, vizinhas,
colegas, amigas, namoradas, noivas, esposas, todas abrilhantando nossas vidas. Alegramos-nos
com suas características, peculiaridades, espontaneidade e complexidades.
A sábia mãe natureza criou a mulher para complementar o homem
com seus atributos. Ambos são o contraponto refletido no outro. O complemento
para se alcançar o equilíbrio. Graças a elas e seus exemplos, aprendemos a ter dedicação,
honestidade, tolerância, paciência, benevolência. São elas que nos acordam pela
manhã, nos levam a escola, nos educam, nos auxiliam em nossos trabalhos, marcam
nossas vidas.
Mulheres guerreiras, e muitas vezes, injustiçadas.
Entretanto, não cederei espaço neste blog argumentando sobre a barbárie que
rotineiramente sofrem nossas damas, seja por culpa de um sistema machista,
intolerante, explorador ou corrupto, pois isto remete a escória da covardia e
iguala alguns homens aos piores dos seres.
De fato, ao longo da história a mulher conseguiu seu merecido
espaço, saindo das “barbas” protetoras e autoritárias dos homens. Hoje elas são
independentes, ditam suas próprias regras, escolhem seus parceiros e são cada
vez mais promissoras em suas carreiras profissionais.
Graças a suas conquistas, as mulheres tornaram-se também mais
exigentes. Não mais qualquer conversa as convence. Não bancam mais a chamada
“Amélia”, aceitando as coisas como são, sendo simples donas de casas,
provedoras de conforto a família, educação aos filhos e amor e sexo aos
maridos.
Todavia, o que, infelizmente, auxilia em pleno século XXI a
desvalorização da mulher, é o fato de ainda ser vista como objeto sexual. Algo
que é muito, muito lucrativo. Sexo vende, desperta a fantasia masculina em
busca de possuir os corpos seminus e bem torneados aos quais nos deparamos na
televisão, internet, revistas e outros meios de comunicação.
Uma visão medíocre e animalesca que denigre a imagem
feminina, e lamentavelmente, promovem aquelas que aderem, dando mais
sustentação à visão deturpada de mulheres promíscuas, e que ignoram valores
agregadores ao caráter humano.
Se por um lado, as submetidas ganham destaque, por outro lado,
a maioria se enaltece, e muito. Portanto concentremo-nos nossas atenções as
belas e aguerridas, que tornam nosso mundo melhor. Nada mais admirável do que
uma referência feminina em nossas vidas. Clichê ou não, atrás (ao lado e a
frente) de um grande homem, existe uma grande mulher.
No dia oito de março é comemorado o Dia Internacional da
Mulher. Uma data simbólica àquelas que são especiais a cada momento. Valorize-as,
observe-as, ame-as. Seja justo, pois elas merecem.
Não se nasce mulher: torna-se.
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