sábado, 7 de setembro de 2013

Independência ou morte, faça sua escolha!

No dia 7 de setembro de 1822, o então príncipe regente do Brasil, Dom Pedro I, proferiu o que ficou conhecido como o grito da independência dada as margens do rio Ipiranga. As palavras “independência ou morte” ficaram eternizadas nos livros de história, páginas de internet e registros de pesquisas. Mas, e quanto a seu significado? Somos uma nação independente com uma população livre?

Independência significa liberdade, tão sonhada e desejada por todos os homens, desde os primórdios dos tempos. O século XIX marcou o período em que o Brasil deixou de ser dominado por Portugal. Os brasileiros conquistaram autonomia sobre seu território e vivem de acordo com suas próprias regras, costumes e cultura.

Pois é, como é bom o ar da liberdade. Sim, somos livres, livres para pagar os impostos mais caros do mundo. Livres de prestar contas aos estrangeiros, quando pagamos tributos aos famintos cofres públicos nacionais com suas diversas siglas, significados desconhecidos e destinos ocultos.

A liberdade é encantadora e tem suas particularidades, que muitas vezes não são apreciadas. Somos livres para nos deslocarmos quilômetros e procurar postos de saúdes e hospitais para que possamos tratar nossas enfermidades. Somos livres para assistir impotentes nossos pertences serem saqueados, casas invadidas e famílias violadas.  

Nossa liberdade atinge toda a extensão da nação. Somos livres para assistir nossos nobres e excelentíssimos políticos conduzirem o país conforme seus interesses pessoais. Suas atitudes e decisões são sempre distantes das reais necessidades da população. A lista de demandas é grande: saúde, educação, saneamento básico, segurança pública, trabalho. Somos livres para enfrentar longas filas a procura de emprego. Somos livres para escolher entre valores paupérrimos de salários ou benefícios ociosos do governo.

Somos livres para escolher, impostamente, quais serão nossos representantes no setor público. Somos livres para ouvir e presenciar suas falsas promessas de mudanças, carregadas de frases clichês e velhos chavões sobre um sistema político mais justo e coerente para todos, e libertado de toda corrupção que assola nosso país.

Me questiono quando seremos livres e independentes, para tomar as rédeas e controlar nosso destino contra os problemas que evitam nosso progresso como nação. Somos diariamente alvejados com problemas políticos sociais, que nos diminuem como cidadãos brasileiros.

O sistema é terrivelmente difícil de ser revertido. Somos sucumbidos à nossa rotina que nos impede de lutarmos por mais igualdade. Temos que ter consciência de que somos livres por direito, e que a luta pela independência do Brasil continua.   


Independência ou morte...
...e o Brasil seguiu pelo caminho do meio!

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